sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi!!!


Bem, nesse momento o leitor deve estar pensando que brega o título que escolhi. Mas saibam todos que realmente SOU CAFONA e não tenho medo de assumir isso publicamente! Alguns me consideram um ser com uma visão muito romântica da vida. Outros me acham uma pessoa fria...Mais uma prova de que realmente não devemos nos nortear pelas opiniões alheias.

O final do ano se aproxima e junto dele novos objetivos serão traçados para 2010. É o mundo vai girando cada vez mais veloz. E em alguns momentos sinto-me engolida por toda essa agilidade do tempo. Mas procuro atentar ao positivo, que isso é um sinal que as minhas atividades estão aumentando. E se estou produzindo intelectualmente significa que ando evoluindo significativamente.

Não há dúvidas de que 2009 foi um ano de muito aprendizado. Me aperfeiçoei profissionalmente, emagreci, potencializei minha auto-estima, vivi intensamente cada segundo, fiz novos amigos e também tive que abrir mão de pessoas muito especiais. Aliás, gostaria de ressaltar aqui minha saudade dos que se foram e daqueles que precisei deixar para trás por escolha minha. “Daqueles que não entendemos as atitudes, precisamos compreender as razões”.

Meu objetivo para 2010 é continuar errando, acertando, chorando, sorrindo, amando, chegando e partindo. Enfim, aprendendo com todas as experiências e assim evoluindo como ser humano... Tenho consciência de não sou a melhor pessoa do mundo (e não é essa a minha intenção), mas das piores com certeza não!

Contudo, não ficarei aqui conjecturando, pois 2009 ainda não terminou. Ainda temos 41 dias pela frente. Muita coisa ainda pode acontecer. Só nos resta esperar, quer dizer, fazer acontecer. A vida é uma caixinha de surpresas( rsrsrs não disse que eu era cafona)! E o futuro pertence apenas aqueles que não passam como meros espectadores pela vida...Então vivamos nosso presente engajados em fazer cada mometo valer à pena!

Um excelente final de ano para todos nós!

Perspectiva Rio 2016





Um dia desses, após uma atarefada rotina de trabalho, cheguei em casa com um único objetivo, uma boa noite de sono. Mas antes de me atirar na cama, resolvi me informar sobre os acontecimentos em pauta. Uma enxurrada de notícias saltou da minha tela. Eram diversos assuntos com todos os seus desdobramentos e repercussões. Tanta informação desconexa que tornou-se impossível absorvê-las. Foi então que o que antes era apenas um objetivo concretizou-se.

Mal me deitei e um sono profundo se apropriou do meu ser. Derrepente quando me dei conta acordara em plena Avenida Brasil, cujo transito de veículos parecia-me tão calmo, que cheguei a cogitar tratar-se de um feriado. Observei que uma nova pista havia sido construída acima do local, algo que aproximava-se de um viaduto. Não consegui compreender tais mudanças e a agilidade das construções, visto que no dia anterior não havia qualquer menção de obra. Perplexa com a nova estrutura, decidi recorrer aos meios de comunicação.

Notei que as manchetes dos grandes jornais de circulação foram tomadas por um súbito patriotismo, algo incomum no Brasil. Comentava-se sobre a expansão das redes ferroviárias e metroviárias, além da reestruturação da Avenida Brasil. Sem dúvidas tudo estava diferente. Até mesmo a rede Hoteleira, que foi ampliada em 30%.

Pelas ruas da Cidade haviam bandeiras hasteadas e pessoas vestidas com as cores nacionais por toda a parte. Foi então que me percebi inserida no ano de 2016, em plena Olimpíada sediada no Rio. Não consegui conter meus questionamentos, pois na noite anterior me lembro de ter lido qualquer coisa sobre projetos de infra-estrutura ainda em maquetes. Porém, sete anos já haviam se passado e pude constatar inúmeras melhorias à vida urbana.

Em contraponto observei que os postos de trabalho foram ocupados por estrangeiros de diferentes nacionalidades. No entanto, recordo-me que o plano estratégico do evento esportivo previa a criação de cerca de 130 mil novos empregos por ano. Me propus a procurar tais respostas nos jornais. E para meu espanto havia apenas uma nota localizada em uma página de pouco destaque. O colunista esboçava sua opinião, pontuando que em função do investimento de bilhões de dólares apenas nas Olimpíadas, grande fatia da verba para educação foi retirada. Conclusão, novas oportunidades de empregos estavam disponíveis no país, porém, a mão de obra qualificada era insuficiente para suprir a demanda do mercado.

Eis que de repente, não mais que de repente, ouço ao longe uma voz estridente que dizia: Acorda! Acorda! Já está na hora de acordar. Foi então que despertei-me. Desta vez eu realmente estava em minha cama. Ufa, era apenas um sonho! Ainda estava em Novembro de 2009. Não sei ao certo se concretizei meu objetivo de obter uma boa noite de sono. Mas tudo o que sei, é que até hoje continuo refletindo sobre aquelas informações.

Penso que sem dúvidas, até 2016 o Rio de Janeiro galgará inúmeras melhorias, se consolidados os planos das esferas políticas brasileiras. E vale ressaltar que o governo tem pela frente o desafio de oferecer reais condições para a Cidade Maravilhosa sediar os jogos Olímpicos, além de disponibilizar uma educação mais qualificada para todos. Afinal, a construção do futuro começa agora.

E como será o amanhã? Bem, responda quem puder!